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Sexta-feira, 23 de Maio de 2008

Críticas pessoais- Indiana Jones e o reino da caveira de cristal

Melhor: a nostalgia e o espírito do filme, o entretenimento

Pior: John Hurt desaproveitado, o final

 

Comentário

Passaram 19 anos desde que o famoso arqueólogo esteve no grande ecrã. E agora, mais uma vez, Indiana Jones mostra que ainda continua ser o herói que todos nós conhecemos, apesar da sua idade. Assim como o tempo passou para nós, também ele passou para Indy. O confronto com os nazis acabou e agora o confronto é com os russos. Estamos em 1957, Indiana Jones e o seu companheiro George ‘Mac’ McHale são raptados e são levados para uma instalação no deserto de Nevada. Num dos armazéns, estão todos os segredos que os Estados Unidos têm mantido do mundo. Esse armazém tem algo de interesse para os russos, algo que lhes poderá um imenso poder. No entanto, Indiana Jones consegue escapar e é contactado por um rapaz chamado ‘Mutt’ Williams, que lhe pede para ajudar um professor que  Indiana Jones conhece.

A espera e a expectativa era muita. O homem do chapéu e chicote está de volta ao grande ecrã e para mim, foi um grande prazer ver Harrison Ford interpretar o famoso arqueólogo outra vez, visto que nunca tinha assistido a nenhum dos filmes anteriores no cinema. Tal tinha acontecido com Star wars. Sendo eu, uma de muitas pessoas que cresceram com filmes como este, a minha crítica está de certa forma tingida. Queria muito do filme, mas sabia que era injusto pedir algo mais deste filme do que o que deu. Era difícil competir com os três ‘monstros’ anteriores, mas Indiana Jones e o reino da caveira de cristal conseguiu manter o espírito dos filmes anteriores. Tudo aquilo que conhecemos dos filmes anteriores, está lá. O humor, a aventura, a sua fobia, as personagens lendárias ( excepto Sallah... )... A visão de Spielberg faz com que tudo nos pareça familiar e, em certos momentos, o tempo parece que nem passou. A meu ver, os fãs de Indy vão gostar.

Harrison Ford pode estar velho, mas consegue manter todo o seu carisma em cena. Apesar do claramente notado peso dos anos, ele ainda consegue mostrar um pouco do que antes foi. Por um lado, o filme centra-se também em ‘Mutt’ Williams, a personagem interpretada por Shia LaBeouf. A sua interpretação está bem conseguida e a sua química com Harrison Ford é muito boa, ajudando bastante no desenrolar do filme. Outro grande prazer meu, foi voltar a ver a personagem Marion Ravenwood, que apenas conhecemos no primeiro filme. Para mim, foi uma grande surpresa quando a escolheram para voltar. Quanto aos outros personagens principais: Cate Blanchett interpreta a vilã do filme, apesar de não ser amelhor dos quatro filmes, consegue-se impôr. Mas tal como o companheiro de Indiana Jones, George ‘Mac’ McHale ( Ray Winstone ), penso que não houve algo de relevante nas personagens. Talvez porque a nossa atenção estava centralizada no herói, que todos nós queriamos voltar a ver. De todas, houve uma que me deixou desapontado, a de John Hurt. A sua interpretação está muito boa, não tenho dúvidas, mas a sua personagem é completamente dispensável. Passa por nós completamente despercebida, e ter um actor deste calibre interpretar uma personagem assim é muito mau.

Um dos aspectos que mais me desapontaram, foi a sua história. Penso que não era a mais indicada para Indy. Perde um certo misticismo em relação aos filmes anteriores e o fim do filme está mais do que previsto, fugindo um pouco à arqueologia.

Enquanto Spielberg filmava esta quarta parte, ele afirmou que iria fazer na mesma um filme de categoria B, ou seja, com um baixo orçamento e poucos efeitos visuais, mas o facto é que esses efeitos evidenciaram-se mas pela negativa. Deram um brilho ao filme que não contrastara com a imposição do herói de outrora.

Este é um filme a não perder para qualquer fã de cinema e qualquer pessoa que nasceu com o herói. Apesar de não ser melhor que os seus predecessores, é merecedor do título de um filme de Indiana Jones.

 

 'Put your hands down will you, you're embarrassing us.'

Published by Dreamweaver às 15:05
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3 comentários:
De Hugo Gomes a 23 de Maio de 2008 às 17:49
De certo que os CGI em excesso é um ponto negativo neste filme tão nostalgico e não chega a superar os antecessores, mas é de facto uma aventura de "A" grande.

: ) Tatarata - tatara - tatarata - tataratata
De Valada a 23 de Maio de 2008 às 20:12
Basicamente é mais do mesmo, um pouco exagerado mas está fixe. Como grande fã do Shia LaBeouf gostei bastante de o ver neste filme. É o Indiana Jones que todos conhecemos...
8.5/10
De Dreamweaver a 23 de Maio de 2008 às 20:16
Ninguém devia perder este filme no cinema!
Abraço, Valada e Hugo

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