Depois de vários rumores de que del Toro estava em conversações para realizar o filme The hobbit, que até será dividido em duas partes ( a primeira já para 2010 e a outra para 2011 ), ele próprio confirmou durante a estreia de The orphanage que iria ser o realizador da famosa prequela d'O senhor dos anéis. Sem dúvida, esta é uma grande notícia, sobretudo porque finalmente O hobbit vai começar a ser desenvolvido! Eu, que sou grande fã do universo de Tolkien, estou entusiasmando com esta adaptação porque afinal das contas sempre gostei mais d'O hobbit do que da trilogia d'O senhor dos anéis e para provar isso, mostro-vos aqui a minha edição de 50 anos d'O hobbit que glorifica a minha biblioteca.
De realçar que del Toro queria realizar o Harry Potter e os talismãs da morte...
Título original
Sweeney Todd- O terrível barbeiro de Fleet Street ( Sweeney Todd: The demon barber from Fleet Street )
Género
Thriller/Musical
Realizador
Tim Burton
Elenco
Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman
Duração
117 minutos
Classificação
M/16
Sinopse
Johnny Depp é Sweeney Todd, um homem injustamente condenado à prisão, que jura vingar-se não só do cruel castigo, mas também das consequências demolidoras que o mesmo teve na mulher e na filha. Quando regressa à barbearia para a reabrir, Sweeney Todd assume-se como o Terrível Barbeiro de Fleet Street, que “rapou a cabeça de cavalheiros de quem nunca mais se ouviu falar”.
The cottage tem nos principais papéis Andy Serkis ( mais conhecido como Gollum! ) e Reece Shearsmith ( Liga de cavalheiros- Apocalipse e Shaun of the dead ) como raptores! O duo rapta a filha do líder de um gang numa zona rural, mas de repente tudo muda, quando ela própria rapta um dos raptores. Infelizmente para eles, os seus caminhos vão ao encontro de um psicótico e assassino agricultor! Para quem gostou de Shaun of the dead, este filme encaixa-se no mesmo género. Vejam aqui o trailer.
Realizador: Richard Benjamin
Ano: 1986
Elenco:
Tom Hanks
Shelley Long
Alexander Godunov
Filme: 8/10
DVD: 5/10
Nota Final: 8/10
Após terem sido desalojados do seu apartamento em Manhattan, compraram a casa dos seus sonhos, só para descobrirem que é uma horrível casa devoradora de dinheiro.
Richard Benjamin realizou esta divertida farsa sobre a tentativa de um casal manter a sua relação estável, mesmo que a sua casa- e a conta bancária- venham abaixo. Esta é uma comédia para todos aqueles que alguma vez estiveram profundamente apaixonados, ou profundamente endividados.
Um filme que é produzido por nomes como Steven Spielberg, David Giler, Frank Marshall e Kathleen Kennedy só pode ser bom... e é! Uma das comédias mais originais em que Tom Hanks participou. Existem aqui sketches que são inesquecíveis e não deixam ninguém indiferente. Poderão comprovar isso no video que vos deixo, que contém algumas das cenas mais hilariantes do filme. Tom Hanks e Shelley Long têm uma química excelente, mas é mesmo Hanks que leva o filme ao colo. Que saudades de Tom Hanks quando protagonizava aqueles filmes simples e extremamente cómicos. Que saudades...
Video: 1.85:1 Anamorphic Widescreen
Audio: Inglês 5.1 Surround
Making of
Trailer de cinema
Nada a assinalar.
Vejam isto e decidam!
Melhor: a realização, a montagem e fluídez dos planos de filmagem, os efeitos especiais
Pior: início lento, ajuste do espectador ao estilo de filmagem
Comentário
Algo fora dos parâmetros do normal acontecera em Manhattan... No entanto, foi encontrada uma câmara que revela os pormenores da tentativa de sobrevivência de 5 jovens que de um momento para o outro vêem à sua volta destruição, caos e algo que nunca ninguém tinha antes presenciado... A história é comandada por Hud que controla a câmara que documenta tudo o que está a acontecer em Manhattan, desde a sua sobrevivência ao salvamento do amor do seu melhor amigo.
Desde que o teaser do filme que foi lançado com Transformers no Verão de 2007, fez furor por todo o mundo, algo de diferente e único estava para acontecer. A campanha de marketing de CloverField foi exemplar e, sem dúvida, o instrumento principal para tornar este filme ( que toda a gente desconhecia ) o mais falado no planeta. O facto é que o teaser apanhou todos de surpresa e ter J. J. Abrams no comando da produção dava outra relevância ao projecto comandado por Matt Reeves. A especulação foi tremenda! Todos queriam saber do que se tratava... de certeza que era sobre um monstro que atacava Manhattan, mas que monstro? O porquê do ataque? De onde é que ele veio? J. J. Abrams conteu o máximo da informação em segredo fazendo com que as pessoas quisessem saber mais e mais sobre o filme. Estes passos foram essencias para promover o filme, mas será que este filme iria ser mesmo aquilo que demontrou no teaser, aquilo que deixou todos os que viram o famoso teaser boquiabertos? De certeza!
O início do filme é um pouco lento e aborrecido, porque aqui temos que entender as relações das suas personagens e principalmente porque queremos ver é o monstro, ver o caos apoderar-se de Manhattan. Mas não pensem que isto é mais um simples monster-movie, ou até uma ligeira cópia d'O projecto Blair Witch ( que muita gente associa ). O filme consegue manter uma realidade incrível, pois mantém a sua história principal nas suas 5 personagens e não no monstro, que se torna em CloverField um mero objecto secundário. É aqui que CloverField difere dos outros filmes de monstros. Não tenta impôr uma razão para tudo o que está a acontecer, não sabemos nada, apenas o que as personagens sabem. Isto torna única a experiência, colocando-nos no meio da acção e terror. Vi-me em certos momentos agarrado à cadeira com a adrelina a correr pelo o meu corpo todo. Depois do primeiro 'rugido' do monstro, o filme consegue ser completamente emocionante e viciante.
Esta foi a minha segunda experiência a ver um filme totalmente filmado por handycams, sendo o primeiro O projecto Blair witch. O facto é que no primeiro filme que vi não senti tanta diferença na sua maneira de filmar, visto também ser mais estagnada, mais calma. Em CloverField, as situações são diferentes. As personagens andam a correr de um lado para o outro e faz com que a câmara anda sempre a balouçar. Havia certas alturas em que olhava em volta para ver se alguém já tinha ficado enjoado e 'divulgado' o jantar ( visto que fui ver à noite ) ali na sala de cinema. Até cheguei a pensar em levar um impermeável depois de ter lido várias criticas de pessoas que viram mesmo pessoas a ficar enjoadas. Na minha sessão isso não aconteceu.
A realização de Matt Reeves está mesmo muito boa, dando-nos pormenores incríveis. A questão de nunca querer revelar por completo a criatura, torna o filme mais emocionante. A montagem tem aqui um propósito bastante importante, conseguindo manter uma fluídez muito boa. Existem certas situações, em que se nota que não existem cortes e os seus planos de filmagem são tão elaborados que nem dá para acreditar. Os pormenores de conseguir captar tudo o que os rodeia com aquela simples câmara é realmente de espantar qualquer um.
Em suma, este é um filme para todos verem. No cinema, a experiência expande-se! O monstro está muito bem conseguido e acima de tudo o argumento é simples e coeso. Um facto é que existem certas situações no teaser que são diferentes no filme, sendo uma delas o primeiro 'rugido' do monstro.
'Okay, so our choices are we die in here, die in the subway, or die on the streets.'