De todos os filmes que estrearam este ano nas nossas salas portuguesas ( apenas aqueles a que eu assisti ), houve apenas três filmes que atingiram a minha pontuação máxima: 300, Die hard 4.0 e o extraordinário Transformers. De referênciar que Transformers foi o único filme que fui ver mais do que uma vez às salas portuguesas. Apanhou-me de surpresa pelo seu misto de comédia, acção e ficção científica muito bem conseguido e por isso merece o título de Filme do ano.
( Volto a mencionar que não vi todos os filmes, esta é a minha opinião em relação ao que vi. Como todos temos opiniões diferentes, é de bom agrado que esperarei as vossas opiniões e/ou pontos de vista. Que 2008 seja tão bom cinemáticamente, ou melhor ainda, que este 2007 que está prestes a findar. )
Título original
Eu sou a lenda ( I am legend )
Género
Acção/Drama/Ficção científica
Realizador
Francis Lawrence
Elenco
Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan
Duração
101 minutos
Classificação
M/12
Sinopse
Robert Neville é um brilhante cientista, mas nem mesmo ele foi capaz de conter o terrível vírus que era imparável, incurável e criado pelo homem. Por algum motivo imune ao vírus, Neville é agora o último ser humano sobrevivente do que resta da cidade de Nova Iorque e, talvez, do mundo. Durante três anos, Neville enviou incessantemente mensagens diárias via rádio, desesperadamente à procura de outros sobreviventes que pudessem ter resistido. Mas ele não está sozinho.
Melhor: as interpretações do elenco, a história bem concebida
Pior: a mesma fórmula para este filme, a personagem de Ed Harris
Comentário
Depois de ter descoberto um dos maiores tesouros da história, o sobrenome da familia de Ben deixou de se descreditado, mas agora com o aparecimento de uma página perdida do diário de John Wilkes Booth- o lendário assassino do presidente Abraham Lincoln, tendo o nome do seu trisavó lá mencionado, podendo fazer parte dos conspiradores da morte do presidente. Ao ouvir isto, Ben não acredita e tenta fazer os possíveis para provar a inocência do seu trisavô. Mas quando Ben descobre uma cifra na página perdida, esta nova pista leva-o numa nova jornada pelo mundo à procura de um mitológico tesouro.
Para quem gostou do primeiro Tesouro, como é o meu caso, vai gostar deste segundo pois é mais do mesmo. Básicamente, é a mesma fórmula do primeiro filme, em que o sobrenome da familia de Ben é descreditado e ele tem que provar o contrário. Tudo começa quando a personagem Mitch Wilkinson ( Ed Harris ) apresenta uma página do diário do famoso assassino de Abe Lincoln referindo o nome de Thomas Gates ( trisavô de Ben ). Ele não quer acreditar e encontra um cifra escondida na página que o leva a Paris, mas precisa de ajuda...
Tudo acabou em bem no primeiro filme, Ben e Abigail acabam por ficar juntos e com uma mansão e Riley acaba por adquirir um fantástico Ferrari. Mas tudo o que estava em pleno ao fim desse primeiro filme, desmorona no início deste. Ben está separado de Abigail e a viver em casa do pai e Riley perdeu o seu Ferrari para o IRS. No entanto, Ben pede ajuda a Riley a provar a inocência do seu trisavô, mas isto leva-os a juntar-se a Abigail de novo.
Este segundo filme, torna-se numa procura internacional em que Ben e companhia viajam por Paris e Londres. Definitivamente, é mais do mesmo, com pistas incríveis, mais um vilão ( que a meu ver muito mau... ) e mais um grandioso tesouro. Toda gente assemelha estes filmes d'O tesouro aos de Indiana Jones. Não os censuro, Indiana Jones é um marco! Mas tal como gosto de Indiana Jones, também gosto deste Tesouro. É um filme de entretenimento que pode ter várias deficiências no guião, mas denota-se que não é o objectivo do filme ser digno de óscar, mas sim proporcionar um bom momento cinematográfico e diversão. Passei um bom bocado e quando pensei que o filme já estava a acabar, apareceu o intervalo!!! Ainda tinha mais uma hora de filme!
Novidades neste filme, sem dúvida as novas adições no elenco principal. Helen Mirren e Ed Harris, dois nomes de peso associam-se, trazendo novas características e novos desenvolvimentos, particularmente Helen Mirren, mãe de Ben que já não via o seu marido há 32 anos! Jon Voight e Helen Mirren fazem aqui uma dupla cómica. Já Ed Harris, mesmo tentando aqui arrancar mais uma grande interpretação, não o consegue devido à sua personagem completamente desequilibrada. Um vilão que está disposto a tudo para encontrar o tesouro, deixa um pouco a desejar no fim do filme.
Demoraram três anos a conceber uma nova história, sendo O tesouro de 2004, mas acabaram por fazer um filme digno do primeiro. Fica também em aberto um terceiro filme, que segundo Nicholas Cage gostava que fosse mais internacional ainda. Básicamente, é isto, quem gostou do primeiro vai gostar deste, quem não gostou, não vá ver, pois é mais do mesmo. Este é o tipo de filmes que se vai ver pelo divertimento, não pela sua base estrutural e qualidade de guião. Entrem na sala e deixem o cérebro à entrada!
'A man has only one life time. But history can remember you forever.'
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