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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

Críticas pessoais- Beowulf ( Versão 3-D )

Melhor: a realização de Robert Zemeckis; Ray Winstone; o aspecto visual; a banda sonora.

Pior: história pouco aprofundada; legendas no topo do ecrã.

 

Comentário

A lenda de Beowulf regressa ao grande ecrã, desta vez pelas mãos por mestre Robert Zemeckis ( Regresso ao futuro e Forrest Gump ) e com aspecto visual que vem renovar o futuro do cinema.

Em 700 a. C., na Dinamarca, uma vila é aterrorizada por um monstro chamado Grendel. O seu rei, Hrothgar ( Anthony Hopkins ) clama por um herói, alguém que possa fazer frente a este tenebroso monstro. Quem atende o seu pedido, é Beowulf filho de Edgethow. Com ele, vêm 14 bravos 'Geats', sendo o seu braço direito Wiglaf ( Brendan Gleeson ). Após derrotar o famoso monstro, o destino de Beowulf mudará para sempre.

Antes de entrar no cinema, apenas sabia a história do filme por alto, mas o que me levara realmente a enrtar naquela sala foi sim o aspecto visual do filme. Foi a minha primeira vez a ver um filme em 3 dimensões e posso dizer que é uma experiência única. Apesar do filme ainda ser lançado numa versão normal, aconselho antes a ver esta em 3-D, como foi a intenção do realizador. O seu aspecto é único e o motion-capture é algo de incomparável! Do mais realístico alguma vez possível. A realização de Zemeckis faz com que um filme seja um experiência fora do normal, optando por shots mais dinâmicos e com uma interacção com o público jamais vista. Existem certas situações que uma pessoa simplesmente se tenta desviar do ecrã. As personagens são bastante perceptíveis por debaixo de tanto CGI que por vezes pensamos que estamos a ver os próprios actores e aquilo não passa de um simples filme de acção. Existe ali bastante dedicação por parte do realizador, que já tentara algo do género em Polar express, com Tom Hanks.

Ray Winstone dá o corpo ( ? ) e voz a esta tumultuosa personagem, dando-lhe um carácter forte e espírito indomável. A sua voz faz-se sobressair sobre qualquer actor, algo que Zemeckis sempre quis. Dando-lhe um toque inconfundível, uma persona mítica... um herói! Tal como Leonidas em 300, apesar de diferente em certos aspectos, aqui Beowulf também é explorado com um exemplo a seguir, um líder. Lendas são criadas através da sua pessoa, um guerreiro inigualável que derrotara os inimigos mais difíceis. Mas neste caso, Beowulf é pouco humilde e durante o tempo ele perceberá os erros que cometera com a sua arrogância. Ray Winstone consegue arrancar aqui uma excelente performance com o seu sotaque inconfundível.

O elenco deste filme é algo fora do normal, com nomes sonantes como Anthony Hopkins, Angelina Jolie ( a mãe de Grendel, que maior parte do tempo aparece nua! ), Crispin Glover, John Malkovich e Brendan Gleeson. As personagens assemelham-se bastante aos actores, à excepção de Glover que interpreta o lendário monstro Grendel. As suas interpretações elevam o filme a outro patamar apesar dos sotaques de alguns actores terem caído por terra, principalmente em John Malkovich.

De referênciar, a banda sonora de Alan Silvestri que consegue lhe dar um tom épico mas no entanto inovador com música rock. Depois temos uma cantora dos tempos medievais em Robin Wright Penn, que protagoniza dois dos mais belos momentos músicais com a sua harpa.

Talvez onde o filme falha, é na sua história que não foi suficientemente aprofundada, podendo ser mais explorada em termos de backgrounds de personagens como o passado entre Hrothgar e a mãe de Grendel. Muitos também pensarão que isto é um filme cheio de acção e com bastantes combates, mas não foi assim que Roger Avary, Neil Gaiman e Robert Zemeckis o conceberam, baseando-se muito em Beowulf como homem e não como lenda. Achei aqui, um aspecto muito interessante.  Para quem adora cinema, este é um filme a não perder. O futuro espera-vos numa sala de cinema que esteja a exibir Beowulf de Robert Zemeckis!

 

'I am the ripper, the terror, the slasher. I am the teeth in the darkness! The talons in the night! My name is strength! And lust! And power! I AM BEOWULF!'

Published by Dreamweaver às 10:55
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5 comentários:
De CinemaBox a 22 de Novembro de 2007 às 10:42
Fantástico! Adorei mesmo. E em 3D foi uma experiência do caraças! Nos primeiros minutos do filme pareceu-me que estava ver o quarto filme do shrek LOOOL, mas depois foi evoluindo cada vez mais, ficando mais dark, mais profundo... em todos os aspectos. E a Angelina... ui... que mulherão =P 1abraço
De _loot_ a 22 de Novembro de 2007 às 12:40
Não lhe dava uma nota tão alta, mas foi uma experiência formidável, valeu a pena.

Já agora a Angelina não estava "maior"?
De Dreamweaver a 22 de Novembro de 2007 às 18:49
O filme em si ( como a versão que estreou hoje ) torn-se em algo mediano. Em termos de história tb não existe muito a fazer, mas achei o ponto de vista interessante por parte de Avery e Gaiman ao mostrar Beowulf como homem e não lenda ou herói. Mas a experiência #-D eleva o filme a outro patamar e isso mereceu uma cotação maior. Como primeira vez a ver um filme em 3-D _loot_, foi algo de extraordinário!
Abraço
De _loot_ a 22 de Novembro de 2007 às 22:54
Também foi a minha primeira vez, valeu muito a pena.

Já agora por acaso onde foste não passaram antes do filme um videoclip dos U2 em 3D?
De Dreamweaver a 23 de Novembro de 2007 às 10:08
Sim, estava fora de série! Quando o Bono estica à mão até nós, está demais! E o Edge parece que está ao nosso lado! Fantástico!
Abraço

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