Melhor: Steve Carell, o imponente 'Deus' Morgan Freeman, a perseguição dos animais
Pior: os efeitos especiais
Comentário
Como este filme já estreou nos Estados Unidos, já tive a hipótese de ler várias críticas e segundo o que li, este Evan o Todo-poderoso não é tão bom como o seu predecessor- Bruce, o Todo-poderoso. Muitos culpam este facto devido à ausência de Jim Carrey. Mas eu não fui ver este filme porque a sua prequela tinha a presença de Jim, fui vê-lo muito devido a Carell, que quanto a mim quase 'roubou' o filme a Jim com aquela grande sequência de Carell como pivot do jornal da noite. Hilariante vê-lo daquela maneira! Eu, pessoalmente, já o conhecia do Daily show e sabia do que ele era capaz. Ao longo destes últimos tempos tem provado o seu talento e tem sido ele, a estrela.
Outra das razões foi Morgan Freeman e revê-lo como Deus. Ele estava perfeito no primeiro e voltar vê-lo outra vez na mesma pele foi muito bom. A maneira como ele consegue captivar a atenção do espectador, as pausas, as entoações... tornam as frases significantes. Desde de Bruce, que achei o casting de Freeman como Deus interessante. Não estou a ser racista, mas o facto de Freeman ser um homem de cor e interpretar Deus sempre me pareceu uma escolha fora do normal, mas agora não consigo desassociá-lo do papel. Cada vez que o vejo noutro filme, lembro-me sempre dele como Deus e claro... como Red nos Condenados de Shawshank ( um dos meus filmes preferidos ).
Quanto a este Evan, gostei muito. Consegue manter o espírito do primeiro, mas também consegue ser totalmente diferente. Carell consegue trazer momentos hilariantes e fora do normal. O bom humor transpira pela tela e vê-se que o elenco divertiu-se a fazer este filme. Evan, o Todo-poderoso não é um filme de topo, daqueles para se ver vezes sem conta, é um filme de entretenimento, que proporciona uma mão cheia de gargalhadas. Não estava à espera de mais, por isso não estou a favor das más críticas que li.
Quanto a interpretações, nada de mau a destacar. Apenas de notar que cada vez que ouço a Wanda Sykes a falar, esgalho-me a rir!!! Ela é daquelas pessoas que não precisa de fazer muito para forçar um sorriso numa pessoa.
Agora, o mau do filme... Os efeitos especiais!!! Por amor de deus, poderiam ter trabalhado melhor a sequência da arca. A luz está completamente descoordenada, tornando-o a arca brilhante e colocando-a num plano diferente do resto. Os animais, ao menos, estão aceitáveis e entende-se porque tiveram de utilizar os efeitos para colocar as várias espécies todas juntas, mas a arca... está mesmo muito mal. A pós-produção falhou e, para mim, só veio estragar o belo trabalho feito pelos actores.
'One single act of random kindness at a time.'