Melhor: a sequência inicial, Shia LaBeouf, a frieza de David Morse, a tensão simples e eficaz.
Pior: Carrie-Anne Moss
Comentário
Este foi daqueles filmes que me passou completamente ao lado, desde o seu primeiro dia de promoção e publicidade. Normalmente, eu guio-me muito pelos títulos dos filmes, acho que eles têm sempre algo para dizer. Pode ser uma mania minha, mas até agora tem dado bons resultados... mas também tenho tido boas surpresas! Esta foi uma delas!
A semana passada, enquanto estava a colocar as estreias dei uma vista de olhos a todos os trailers dos filmes que iam estrear e consequentemente escolher o filme da semana. Paranóia foi a minha escolha e agora posso confirmar que realmente foi a acertada.
Apesar de ter um início rápido, mas muito bem conseguido ( posso dizer que não estava nada à espera! ) consegue ter uma coesão em termos de história e personagens, tentando não nos levar à história principal de uma maneira muito rápida. Durante o filme, vão-nos dando dicas e pistas sobre o que realmente vai acontecer e faz com que o espectador anseie por algo mais. As personagens conseguem ser bem delineadas, talvez excepto a Carrie-Anne Moss, que ao meu ver só serve para marcar presença. A sua personagem acaba por ter pouca relevância para o filme. Shia LaBeouf tem outra grande performance, continuando com o seu estilo inconfundível e Sarah Roemer, para mim ainda desconhecida, revelou a sua sensualidade e a sua tensão sexual protagonizando alguns dos momentos com certo realismo, apesar de lá pelo meio se tornar cliché. Quanto ao vilão, David Morse, fez um excelente papel. Ainda há pouco tempo o tinha visto em House, e voltá-lo a ver aqui foi muito bom. Conseguiu demonstrar a frieza de um serial killer na perfeição. Houveram momentos que me deram arrepios na espinha cada vez que o via!
Paranóia não é um filme extraordinário ou fora de séire, mas também não o tenta ser! Consegue ser mais realista e menos cliché, do que maior parte dos filmes do género. Merece a vossa visualização, nem que seja pelas excelentes interpretações ou pela sua história simplicista, cativante e eficaz!
'Oh my god, you've made the tower of Twinkie! Is that in a stalker's handbook somewhere?'